A gramática transformacional como primeiro modelo:
Com a publicação de Estruturas Sintáticas e a consequente mudança de concepção das ideias estruturalistas na linguagem para outra gerativa, conceitos como o novo modo de descrição dos constituintes das sentenças e como essas se transformavam noutras, se tornaram a corrente de estudos que melhor explicava esse campo de estudos.
O significado de gramática:
Através da popularidade e relativa aceitação dos escritos, a gramática ganhou um sentido mais amplo e abstrato do que nas décadas anteriores a de 50. Ela seria a capacidade humana inconsciente manifestada nas diferentes expressões de linguagem, dentre elas, a língua, com seus sistemas internos de regras formadoras de sentenças gramaticais e não das agramaticais.
Diferentes níveis estruturais:
As transformações sofridas numa sentença, passam por dois tipos de estruturas: da profunda à superficial, onde a estrutura prévia compõe o léxico mental (mais simples), e outra mais condensada que mais se aproxima ao que é ouvido e pronunciado pelo falante.
Das reformulações ao abandono:
Mesmo que esse modelo fosse a melhor teoria de estrutura da linguagem na época, ela apresentava contradições e complexidades difíceis de serem esmiuçadas. Por isso, nas décadas de 60 e 70 houveram diversas reformulações no modo de se analisar as estruturas, finalmente, nos anos 90, a representação delas passou de representativa para outra derivada e independente das estruturas adjacentes. As transformações de fenômenos sintáticos na estrutura é o ponto central da pesquisa gerativa atualmente.
O funcionamento da mente são analisados pelos dados usados nas pesquisas dos gerativistas visando as estruturas linguísticas e não as variáveis sociais, são elas (do manual de linguística):
- Testes de gramaticalidade, nos quais frases são expostas a falantes nativos de uma língua, que devem utilizar sua intuição e distinguir as frases gramaticais das agramaticais.
- A intuição do próprio linguista, que, afinal, também é um falante nativo da sua própria língua.
Fontes:
https://www.greelane.com/pt/humanidades/ingl%c3%aas/transformational-grammar-1692557/
https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/gramatical-x-agramatical/
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